(Ilustração de Maria Helena Amaro)
O poema da distância
é feito de memórias
de histórias
que o tempo docemente
embrulha num lençol
de noite/esquecimento.
O poema da distância
não tem data
nem ano, mês ou dia,
desliza na saudade
e guarda-se de nós
sem nome e sem idade
apenas soa, em voz.
Caminho no presente
e vou perdendo a noção
da distância...
Não peço
não anseio
mas sinto que regresso
aos teus dias luminosos
da infância!
Maria Helena Amaro
Braga, 15/10/2014
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