(Fotografia de António Sequeira)
Porque nasceste em certa primavera
entre oliveiras, alecrim, flores,
tinhas uma alma cheia de quimera,
de risos, de frescura, luz e cores.
Tinhas sempre um sorriso à nossa espera,
uma história de trágicos amores,
uma cantiga dos tempos da severa
um conto lindo de reis nobres, senhores.
O teu nome fazia lembrar dores,
rezas, promessas, petições, favores,
nome de fé, Maria da Piedade...
Porque nasceste em certa primavera...
a tua vida foi sempre uma aguarela,
que vou pintando em horas de saudade.
Maria Helena Amaro
21/03/2013
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