(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Quedo-me toda a meditar em Deus
quedo-me toda a meditar em ti...
E tu, não vens! Se interrogo os Céus
na minha esperança até o ar sorri...
Se tu soubesses, Amor, se tu sonhasses
se tu vivesses esta grande tortura
talvez sorrisses... Talvez até cantasses
talvez me desses um pouco de ventura...
Ó ideal! Onde estás? Onde estás?
Em que ignotas paragens te escondeste
em que além de sombras te detens?
Passam os dias! Horas boas e más...
Passam os sonhos... (hei de ver passar este?)
E eu espero... E tu, Amor, não vens!!!
Maria Helena Amaro
15 de janeiro 1959
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