(Fotografia de António Sequeira)
Vi desenhadas as chagas de Jesus,
no teu corpo doente macerado,
naquele quarto teu corpo reclinado,
já transportava com dor a Sua Cruz.
Ao pé de ti eu quis ser Cireneu,
Verónica, Maria, Madalena,
coração roto de amargor e pena,
vi a tua alma a dirigir-se ao Céu.
Ninguém julga, ninguém sabe, ninguém pensa,
o que é a agonia na doença,
o que é o sofrimento do adeus.
Ao recordar a Cruz do teu Calvário,
vejo-te agora envolto num sudário,
a murmurar canções aos pés de Deus.
naquele quarto teu corpo reclinado,
já transportava com dor a Sua Cruz.
Ao pé de ti eu quis ser Cireneu,
Verónica, Maria, Madalena,
coração roto de amargor e pena,
vi a tua alma a dirigir-se ao Céu.
Ninguém julga, ninguém sabe, ninguém pensa,
o que é a agonia na doença,
o que é o sofrimento do adeus.
Ao recordar a Cruz do teu Calvário,
vejo-te agora envolto num sudário,
a murmurar canções aos pés de Deus.
Maria Helena Amaro
Inédito, 26/07/2010
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