(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Na madrugada que se adivinha fria
ao despertar meu corpo entorpecido
vai para ti o meu doce bom dia
em silêncio, em paz, sem alarido.
Na penumbra cinza deste quarto,
onde o meu corpo é escravo cativo,
há um olhar, um sorriso, um retrato,
como estivesses aqui, comigo, vivo.
Bom dia, meu amor! Assim te trato.
Esqueço que no céu não há bom dia
porque há luz e vida a toda a hora...
Rezo então a Deus, sem aparato:
Dá-lhe, Senhor, a paz a harmonia,
Leva-me a vê-lo em paz e sem demora!
Maria Helena Amaro
Março, 2013
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