(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Não há flores, não há para oferecer,
nem palmas, nem risos, nem abraços.
Que a morte levou-te dos meus braços
e deixou para mim este viver.
Não há bolo com velinhas a arder,
nem foguetes de luz em estilhaços,
nem o ruído doce dos teus passos,
nem um sorriso teu para se ver...
Todos afirmam que morrer é viver,
que a vida é feita de embaraços,
que melhor é partir e não voltar...
Não penso assim. No meu pobre saber,
a morte leva e destrói tantos laços.
Não há mais anos de amor a festejar.
Maria Helena Amaro
Braga, 16/11/2012
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