Ao imenso lago azul do mar sem fim
os olhos eu lancei...
E as ondas balouçando lentamente
muitas coisas belas me contaram
numa canção dolente...
E eu sonhei e esqueci-me de mim...
Depois... quando acordei
achei-me tão diferente!!!...
Não era eu que o mar refletia
nas ondas azuladas...
Era outra imagem de poesia e vida
onde o Amor quisera
fazer sua morada...
E os meus olhos ficaram cor de águas
E azuis se tornaram lentamente...
Azul o mar... azul o céu...
E azul a cor das minhas mágoas!
Não era eu que o mar refletia
nas ondas azuladas...
Era outra imagem de poesia e vida
onde o Amor quisera
fazer sua morada...
E os meus olhos ficaram cor de águas
E azuis se tornaram lentamente...
Azul o mar... azul o céu...
E azul a cor das minhas mágoas!
Maria Helena Amaro
1957
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