(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Prometeste que voltavas, disseste que virias
na luz clara de certa madrugada...
Mas nascem e morrem, em sucessão os dias
e eu espero a tua vinda alada! ...
Quando nascem as manhãs de primavera
e as mãos ponho em pala sobre os olhos
julgo ver-te surgir entre quimera
mas no além vejo um mundo de abrolhos!
Já basta de mentira, de ilusão...
Quero ver-te junto a mim de verdade
para afagar-te com todo o meu carinho...
Espero... sonho... arquitecto em função
mil fantasias tecidas de saudade
e tu não vens... Eu sei... Eu adivinho...
Maria Helena Amaro
19/05/1955
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