(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Ergueu-se muro
lentamente
pedra a pedra
alto a alto
tornou-se fortaleza.
Não tenho forças
para derrubar o muro...
Tudo ruiu em mim
Não tenho força
capacidade
nem sequer confiança...
Regresso ao tempo
em que era criança...
Rodeada de muros
chorava no regaço dos meus
sonhos
e ninguém escutava.
Maria Helena Amaro
julho, 1997
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