(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Eu,
Helena,
gostaria de ter escrito este poema...
Não, não escrevi.
Cortei-o do jornal...
E vou colá-lo aqui...
Eu quero-o à mão
para o ler em toda a ocasião
em que alguém se vá embora...
e não tenha poemas
da vida para dizer...
São palavras de luz
São palavras reais...
Mando-as para o céu
ao encontro do amor
dos amigos
dos meus pais
dos filhos que perdi
de todos aqueles que
na vida vivi...
São para ti
meu amor que perdi...
(Alma não tem idade.)
São fé e saudade!
Para sempre...
Até à eternidade!
Maria Helena Amaro
Setembro, 2013
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