(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Amo-te tanto e nunca te encontrei,
cavaleiro de sonhos encantados!...
Passam a fio meus dias ensombrados
esperando sempre, mas de quê, não sei...
Frases soltas... prantos de alegria...
Quimeras... sonhos... ambição...
Eis tudo o que encontro dia a dia
na palácio encantado da ilusão!
Amor! Amor já não existe...
Dele apenas só há uma ilusão...
E a vida sem ele? Rósea? Triste?
De que serve meu pobre coração?
Como te quero, amor como te quero!...
A vida é toda uma doce oração...
Quando vieres, vem nobre e vem sincero
e traz-me a luz, a luz da redenção!
Maria Helena Amaro
Braga, 12/10/1953
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