(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Distante,
ausente, morto, embora
de quem se
amou nunca ninguém se esquece.
O rosto da
pessoa permanece
pelos dias,
sem conta, vida fora.
Como se
vivesse, em nós, em cada hora
e nos
pedisse cada dia alguma prece,
vem a
saudade que não esmorece
e entra em
nós como dona e senhora.
A saudade é
o amor que fica,
de tudo que
vivemos com ventura,
na idade que
tudo ri e tece…
A saudade é
amor que se dedica,
a quem nos
deu abraços de ternura
e, embora morto,
o nosso amor merece.
Maria Helena Amaro
26/01/2015
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