(Ilustração de Maria Helena Amaro)
Escrevam a palavra madrugada.
Sabe a luz, sabe a cor e sabe a cedo.
A palavra tem sabor e tem segredo.
É cetinosa, serena, iluminada.
Tem o doce frescor da alvorada.
Ou do mar brando batendo no rochedo.
Não causa dor, nostalgia ou nada.
É como o voo feliz da passarada.
Escrevam-na lentamente com o dedo.
No papel, na areia e no penedo.
Façam dela meandros de poesia...
Madrugada sabe a cor não tem enredo.
Madrugada é liberdade sem degredo.
Deus inventou-a ao inventar o dia!
Maria Helena Amaro
15/03/2015
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