(Fotografia de António Sequeira)
Certo dia, Amor, hei de partir
na luz difusa de certa madrugada,
depois de terminar esta jornada
ao teu encontro, Amor, eu quero ir...
Hei de levar o meu rosto a sorrir,
alma suspensa, pura, essa morada,
e à minha espera, na curva da estrada,
estarás tu ainda estrela a luzir.
E lá no céu em terra abençoada
serei de novo a tua namorada,
a tua esposa com todo o meu sentir
Junto de Deus a paz nos será dada,
almas unidas numa só braçada,
vida diferente sem passado ou porvir.
Maria Helena Amaro
2 de maio de 2010
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