Canção para Sophia
Tal como Sophia,
perco-me nos meus poemas,
e quando eu morrer,
hei de voltar a ser,
só para ver o mar…
Mas não serei Sophia
e não poderei ser…
Pois Sophia há só uma,
anda ao cimo do sonho,
enfeitada de espuma…
Sophia não serei
e quem me adivinha
não faz de mim rainha,
pois versejar não sei.
Peço à Sophia,
quando a leio, e digo,
que desça do sublime
e venha alguma noite,
suspensa sobre o mar,
a versejar comigo.
Maria Helena Amaro
Inédito
Braga, 28/06/ 2014
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